quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ninfetalismo Selvagem


Na noite passada, uma das muitas que durmo tarde, liguei a tv e estava começando o famoso “Corujão”.
Já assistiram paixão sem limites? (1992)
É a história de Nick, um rapaz de 28 anos, jornalista (?), que procurando um lugar para trabalhar sossegado, aluga uma casa de hospedes de um casal americano, onde a filha deles (Derian) de 14 anos é nada mais, nada menos que Alicia Silverstone (ui, ui) que entre um olhar e outro (e alguns beijos) fica apaixonada por ele.
No filme eles não chegam a transar. O máximo foi uns beijos depois de um passeio de carro pela cidade. O pesadelo dele começa depois que arranja uma namorada (também jornalista), e Derian começa a sentir ciúmes, e faz de tudo pra atrapalhar o relacionamento, sendo cruel e calculista nas suas atitudes. Tem certas partes do filme que você pensa “caracas, como uma menina de 14 anos pode ser desse jeito?”.

Mas pode ser sim.

O que enfatizo aqui é cautela que nós homens devemos ter.
A fase mais perigosa do ser humano é dos 12 aos 18 anos. Nessa fase você pode aprender muitas coisas que vão te acompanhar pro resto da vida. E acredite: nem sempre ~soa habilidades benéficas...
E enquanto as garotas? É o tempo da vaidade... das paqueras... do início do consumismo (esse, nem preciso dizer que vai até o fim da vida...).
Sabemos que naturalmente mulheres gostam de homens um pouco mais velhos. Basta você lembrar daquela sua colega da 7ª série acompanhada de seu amor platônico pelo capitão do time de basquete da escola do 1º ano. Às vezes é necessária uma diferençazinha de idade do homem pra mulher. Até porque (odeio admitir isso) as mulheres têm uma grande tendência a amadurecem mais rápido que os homens.
Enquanto com 16 anos ainda estamos brincando de vídeo-game, as meninas nessa idade há muito deixaram as bonecas...
E aí... você mulher... descobre um certo charme no amigo do seu irmão mais velho.
Ou acha que aquele seu professor de Geografia não tira os olhos das suas pernas (e não tira mesmo).
Hum...
E você, homem?! Vê aquela amiguinha da sua irmã mais nova, garotinha (que já não é mais “tão” garotinha), pernas grossas, lábios carnudos, cabelo bonito... o que fazer? Difícil hein?! É, eu sei como é...

O que quero dizer é... cuidado meu amigo.
Seja cauteloso com essas garotas menores de idade. (Principalmente quando elas dizem pra você não ter medo delas).
São bonitinhas, fofinhas, cheirosinhas, gostosinhas... mas na maioria das vezes são cabeça-de-vento,e de ações desmedidas.
Perdoem-me as garotas, mas... o estereótipo da mulher nessa idade é uma garota insistente... egoísta... mimada... ciumenta... e acima de tudo: acha que temos todo o tempo do mundo pra elas...

O segredo meu rapaz é ... pensar. E com a cabeça de cima.
Pode ser uma encrenca maior que você imagina. Mesmo.
Você vai receber ligações em momentos inusitados. Cobranças desnecessárias...
E sem falar nos seus amigos lhe chamando de Michael Jackson. (kkkkkk)
São se iluda com rostinhos bonitos, garanhão. Ainda mais aqui no Brasil, com essa moda da pedofilia. E daqui que você vá provar que foi por pura vontade dela... Você vai estar em maus lençóis... e não vão ser os seus.

"Quando se é adolescente, você não entende o que as meninas de 17 anos querem.
Quando você faz 30 anos, você descobre..."

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fascinante e normal




“Meu filho, estude pra você ser alguém na vida”. Creio que todo adolescente (ou até mesmo criança) já ouviu isso dos pais pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes crescemos com a ideologia de que estudando, teremos um bom trabalho e um futuro melhor. Como sempre disse a minha querida mãe: “estude pra você não sofrer mais tarde...”.
Então... como seria se eu fosse criado na favela da Rocinha?!
Primeiramente, seria filho de mãe solteira; aos cinco anos teria algum tipo de doença (provavelmente verme...), e ela teria alguns amigos traficantes (que provavelmente já teriam dormido com ela) que por alguma estranha razão teriam facilidade de conseguir o remédio que me deixaria bom; depois de algum tempo (no auge dos meus 12 anos), eu admiraria as atitudes deles: as rixas com a polícia, as brigas entre donos de “boca de tráfico”, e etc... logo estaria sendo “aviãozinho” de algum desses, e teria uma pistola semi-automática para me defender (isso, eu com 13 anos!).
Seria respeitado e idolatrado na minha vizinhança, caso eu aparecesse na televisão em um confronto entre traficantes e policiais, e mais: (pasmem!) seria visado e admirado pelas garotas do morro, por ter essa... boa fama.
Chegando aos 20 anos, devido as minhas “experiências” de trabalho, poderia ser chefe de algum comando de tráfico, e seria temido e reverenciado por muitas pessoas.
Aos 25 anos, no topo da minha carreira tráfico-social, o fim: em uma confusão em que os policiais invadem a favela, um soldado consegue acertar um tiro em minhas costas. E não satisfeito após isso, a me ver caído no chão atira em minha cabeça.
Após um dia de sofrimento familiar, meu corpo é enterrado por meus próprios amigos, sedentos de ódio e vingança, e minha querida mãe, dizendo sempre que eu era um bom rapaz e que não merecia morrer tão cedo...

A VIOLÊNCIA NA FAVELA É UM CICLO VICIOSO. QUEM NASCE NO MORRO PARECE SER PREDESTINADO A PASSAR POR TUDO ISSO. PORQUÊ?

“A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais...” (Legião Urbana).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Parabéns para... eu!


Meu aniversário já está virando tradição.
Mas sem dúvida não aconteceria se não fosse pelos ótimos amigos que tenho.
Não sei se é de Fernando Pessoa, as célebres palavras "poderia morrer todos os meus amores, mas eu morreria se morressem todos os meus amigos".
Tá... eu sei que a frase não é assim, rsrs.
O importante é que tenho amigos que são animados, leais, bons músicos... e verdadeiros irmãos.
Agradeço por vocês existirem, pois sem vocês, eu não seria capaz de fazer uma festa daquelas e me divertir tanto.
Abraços...

Régis Calixto