quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Paralamas do Brasil

Paralamas do Sucesso em Boa Vista...
Simplesmente o melhor show que eu já vi na vida!
Show muito bom, o som estava ótimo... meus irmãos estavam comigo... não poderia ter sido melhor.
PUtz, eu vi Herbert Vianna tocando guitarra bem de perto! rsrs.
Além de cantar e tocar muuuuuuuuuuito, o cara é um um grande vencedor, que soube dar a volta por cima de muitos problemas na vida, sendo hoje um bom exemplo de brasileiro nato, representando o melhor do nosso 'verde e amarelo' nas suas ótimas músicas, exemplificando a beleza da nossa terra.

Quer saber que terra?

Terra da aquarela, do mulato izioneiro, que tem muito mais que samba e pandeiro.
Porque lembrar Lula, de Palocci, de lalau?
Tenho Caetano, Frejat, praia de Copacabana, água de coco, acarajé.
Que se dane Bush e seu dólar, gosto do meu Brasil bem brasileiro.
País Tropical é minha terra.
Que só tem deusa, não tem guerra.
Que sempre tem a canção mais pedida, o meu eterno coração de estudante, e verdadeiros amigos pra serem guardados do lado esquerdo do peito.
Minha nação que tem ginga, que tem raça, e acima de tudo esperança.
Que tem carnaval, mulher bonita, pele morena e descontraída.
Que tem Juliana Paes, Camila Pitanga, Vera Fischer, Mel Lis’boa’...
Pouco me importa Simple Plan, Franz Ferdinand, Scorpions...
Tenho Vital e sua moto, os labirintos dos olhos de Ana, e o sorriso de Ana Júlia.
Não quero saber a cotação do dólar, mas sim quando os estrangeiros vão tirar o olho gordo da nossa Amazônia, que ao contrário do que eles todos pensam, É SIM, PATRIMÔNIO BRASILEIRO.
Não me interessa a Torre de ‘Pizza’, as ‘carinhas’ de Hollywood, as pirâmides do Egito, muito menos a Estátua da ... ‘Liberdade’(que ironia!).
Quero o Corcovado, o Pão-de-Áçucar, a Pedra Pintada, Zona Franca e nosso querido Cristo Redentor, que posa de braços abertos pro cartão Postal.

Brasil...
Terra de alegria...
De Chico Anísio, Tom, Tiririca, Didi Mocó, Espanta...

Brasil... é música.
Nada de jazz, fusion, Polka, soul, hip hop, R&B.
Pra que isso?
Quero música popular brasileira, quero samba.
Quero Ana Carolina, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Djavan, Zeca Pagodinho.

Quero nosso rock e pop. O Vento de Jota Quest fazendo a brisa para a garota nacional do Skank.
Quero Sepultura, eterno orgulho brasileiro para o heavy metal.

Quero Barão, Legião, Engenheiros, Nenhum de Nós mesmo.
Quero esse rock anos 80, esse que frisou minha juventude com letras marcantes e construtivas.
Juventude essa que nem sei se tenho ainda.
Mas que me faz crer que brasileiro é sofredor, esperançoso, e não desiste nunca.
E acima de tudo: É um vencedor quando realmente quer ser.

Valeu Paralamas do Sucesso.
O Show de vocês vai ficar na memória de todos que assistiram em Boa Vista-RR.

Tem dias que me orgulho de ser brasileiro. E hoje não posso deixar passar batido.


Régis Calixto

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Só Somente Só...

Você já se sentiu só? Não digo em relação ao indivíduo que more num apartamento no 14° andar de um prédio e vive comendo comida congelada e pipoca de microondas, e tampouco o sujeito que vive indo pro cinema sozinho sem ter companhia. (é, esse pode até ser...).
Estou dizendo em relação a estar rodeado de pessoas que se divertem, se cumprimentam, e se desfazem por seus olhos, e aos poucos, irremediavelmente, te dão um sentimento de solidão.
É horrivelmente triste. Você se sente um zumbi, esperando que a hora de ir pra sua tumba, e esperar que tudo melhore.
Você experimenta sentir falta de um ombro amigo, realmente forte, que possa aguentar todo o peso do seu ego um tanto machucado;
Você sente falta de um abraço realmente carinhoso, que te faça lembrar quando for dormir, do aperto forte e gostoso que ele te proporcionou;
Você sente falta de palavras realmente sinceras, que podem te levantar tão alto, que você pode tocar nas nuvens de agradecimento;
Sente falta de uma companhia que possa te acompanhar por um passeio a pé, sem ir de má vontade...
Sentir-se desprovido de muitas coisas... essa é a verdade...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

NÃO SE META EM POLÍTICA, SE NÃO TEM DINHEIRO PRA GASTAR COM CAMPANHA!

Tá, podem falar... estou meio preguiçoso mesmo.
Mesmo sabendo que gosto muito de escrever, não sei porque cargas d’água nesses últimos tempos tenho que fazer um esforço sobre-humano pra produzir algumas “mal-traçadas-linhas”, rsrs.

Mas vou melhorar, pode crer.

E as eleições? Ah, as eleições ... candidatos a prefeitos e vereadores... boca de urna... isso tudo ae.

Conversando com o meu irmão que apóia bravamente o mundo capitalista, cheguei a seguinte conclusão: NÃO SE META EM POLÍTICA, SE NÃO TEM DINHEIRO PRA GASTAR COM CAMPANHA!
Não sei se alguém conhece essa frase, mas na minha família ela é bastante conhecida. Era muito usada quando duas pessoas estavam conversando, e uma terceira (que não tinha nada haver com a conversa, e muito menos com o assunto!) chegava no meio da “prosa” e queria saber quase o lead completo: Quem foi, onde foi, quando foi...

Aí era quando saia a famosa frase: “- porra, tudo tu quer saber! Não te mete em política não, que tu não tem dinheiro pra gastar em campanha!”.

Ou seja: Se você não entende do assunto, ou pegou ele pela metade, não insista na sua intervenção.

Cara, eu nunca dei tanto valor a essa frase como esses últimos tempos, em especial nesse último pleito (ta certo?!)

Desculpe o modo grotesco de falar, mas candidato liso não ganha campanha, e o que não quer gastar, muito menos. Sad, but true.

Posso tentar explicar da seguinte maneira:

Digamos (situação hipotética, diga-se de passagem ok?!) que tenho um amigo que é candidato a vereador. Ele é classe-média-alta, nos conhecemos desde criança, estudamos juntos, ambos conhecemos a família do outro... essa baboseira toda. Dois meses antes das eleições, ele chega comigo, e diz: “Aí Rejão, eu vim aqui, porque tu sabe, que a gente se conhece desde criança, estudamos juntos... e eu queria (o famoso tapinha nas costas, e talz...) uma força aí pó. Estou trabalhando aí, pra conseguir uns votinhos, e queria que tu me ajudasse, pode ser?”

“Claro, não tenha dúvida”, eu respondo.

Eu sei que ele tem umas pessoas trabalhando, que ele está ajudando com uma grana, pra elas serem cabos eleitorais de confiança, e conseguindo votos pra ele, com também compra de votos por aí pela cidade.
Eu sendo bem informado, sei também que o partido dá uma quantia em dinheiro para o candidato gastar com a campanha, e auxílio para os cabos eleitorais (lê-se também boca de urna).

A pergunta é: Ele sabendo que somos amigos há tanto tempo, tendo uma grande consideração por mim, porque ele não me chamou pra trabalhar com ele, sendo remunerado?
A resposta é: Porque pra ele, o MEU VOTO JÁ ESTÁ CERTO!
No seu esperto intelecto, ele pensa: “ele é meu amigo, vai votar e conseguir eleitores na sua família pra mim. Não preciso gastar com ele não. Vou atrás de quem ainda não conquistei o voto”. E é aí que o candidato (tenho uma dificuldade de escrever essa palavra, putz!) se ferra.

Porque eu, sabendo de tudo isso, vocês acham que eu voto nele? NÃO mesmo.
Não é questão de ser mercenário, mas se for pra você, candidato, dar uma força pra alguém, comece pelos de casa.
Família. Amigos. Eles são verdadeiros e fiéis aliados, se você for fiel com eles também.

Se você tem condições, não comece por fora. Assim é mais difícil ganhar.
E não que pensem que eu faço apologia a compra de votos, não mesmo.

Nem todos os eleitores se vendem. Eu sei. Mas eu tenho conhecimento que existem pessoas realmente ... fudidas na vida que não tem porra nenhuma pra comer, que no dia da eleição, se oferecerem um santinho, grampeado junto com uma nota de 50 reais, votam mesmo no candidato. É a questão da necessidade imediata.

E tem que gastar mesmo, não adianta. São poucos que ganham na lábia. Política é isso mesmo. É uma verdadeira putaria, e se você não tem dinheiro, você não ‘come’ ninguém.

E “morre tentando”.