quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cuiabá!


Na linguagem tupi guarani, Iaba significa “do mundo.”
E Cu... é cu mesmo! “Cu do mundo”.,
Rsrs
Eu sei... foi sem graça.

Bem... Cuiabá é uma Boa Vista melhorada.
Parecida com Manaus por suas ladeiras, mas com um ar quente e aconchegante como Boa Vista.
Aliás... quente mesmo.
Pense em um clima quente. Acho que até a água dos cocos de lá fervem. (Eu sei... outra piada infame...)

Cidade limpa... ruas organizadas...

e...

Mulheres bonitas.

Putz! Até até as atendentes de farmácia são bonitas.
Esposas, nunca passem a lua-de-mel em Cuiabá. É arriscado o fato não ser consumado, e você ficar chupando... dedo.

Sobre o Festival Kalango

O público, após uma banda tocar, não precisava ficar esperando meia hora pra outra banda tocar.
Foi montado 2 palcos em 1. Assim que uma banda acabava de tocar, passava 2 minutos, a banda seguinte já estava tocando.
Sem falar do som que estava ótimo. Dava pra entender tudo.
O operador de áudio era foda.
Foda que nem os equipamentos que tocamos.
Caixas marshall.. Fender...

Aliás... guitarras Fender é Gibson era farinha no festival.
Descobri que aqui em Roraima somos pobres, hehe.

E... é isso.
Outras coisas... estou com preguiça de comentar.

"O sol ainda rolando, pouquíssimas pessoas presentes e me chamou atenção a banda Somero (RR), pelo som quase praieiro, beirando Lulu Santos, mas com excessos evidentes nos solos comparando com o estilo apresentado (guitarrista metaleiro rs.)."

Essa foi boa, rsrsrsrs.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Roraima SESC FEST Rock V




O SESC FEST ROCK é um evento de rock promovido pelo SESC, em parceria com algumas bandas de rock de Roraima, que acontece todos os anos, em meados de julho/ agosto.
E na sua 5ª edição, parecendo evoluir, ao mesmo tempo deixa a desejar em algumas coisas.
O número de bandas participantes diminuiu.
O número de pessoas interessadas diminuiu.
Muitos que acompanham (sendo público ou coadjuvante) desde o primeiro, dizem que os melhores “Fest’s” (que a princípio era de FESTa, e não de FESTival) foram os dois primeiros. Sem falar nas reclamações sobre a queda de qualidade das bandas.

BUT...

Vamos falar desse ano. Essa análise é por minha conta e risco, e espero não ser julgado (nem mal-criado) por tal.


SÁBADO
A Coisa, sempre com sua principal característica, começou com seu show bem visual, com direito a caretas e fantasias exuberantes a la MR. Gal. A simpatia de Galdino compensa a voz um pouco fora de tempo. E com seu estilo cômico, mostra a que veio: divertir e se divertir.
Destaque para homenagem que fez ao seu amigo (já falecido) e companheiro de banda Marcelo Marques.

Somero - Confesso que nunca entendi tão bem a voz do Vinícius como nesse dia. Acho que a Somero foi uma das poucas bandas que dava pra entender a maioria dos instrumentos lá em baixo. Em contra-partida, lá em cima tava ruim que doía (no ouvido).

Dark Zone??

Apesar de não ter prestado muita atenção na Kadima no começo, no camarim os caras se mostraram bastante amigáveis, elogiaram o nosso som, e de quebra o vocalista ainda me deu uma benção, rsrs. Destaque para o vocalista. Quem diria que o Tiago, ex-vocalista da Estado de Coma (ou coma estate) iria aceitar Jesus, hein?!

Macaco Bong. O que posso dizer ? O som estava perfeito. Fiquei até pensando, “pô, porque o som das outras bandas não ficou assim”? Confesso que me revoltei na hora, principalmente quando um colega meu disse a mesma coisa. Os operadores daqui além de fazerem o som uma bosta, ainda são super mal-educados. Mas... voltando a banda... Espero que entendam: o baixista é muito seguro. O guitarrista tem ótimos riffs, e bases bem interessantes. Mas o baterista, putz! O cara é foda!!! Muito bom, com viradas criativas, tempos quebrados... foda mesmo. O destaque vai pra ele, com certeza. Sem falar no vocalista que... ops!
Esqueci: é uma banda instrumental. Isso mesmo. A banda é muuuuito legal. O som deles é muito bom. Mas pra um festival como o fest rock... não rola.
Não estou dizendo que o público do fest rock está acostumado somente a rock progressivo. Mas são pessoas tradicionais. E o tradicional é guitarra, baixo, bateria e ... vocal!

Sem falar que rock instrumental é muito mais apreciado por músicos. E de preferência confortavelmente sentados.
E na minha opinião faltou alguma coisa. O Macaco Bong pra mim, é como se fosse uma banda que o vocal morreu de supetão, e deixou todos na mão. É um instrumental que falta voz!

Difícil de entender, né?!
No rock instrumental é necessário ter uma voz principal. Senão vira uma trilha sonora.
Mas a banda é boa sim. Não estou dizendo o contrário.

Depois de mais ou menos uma hora de Macaco Bong, entra a banda do meu amigo Rafael Inforzzato, fazendo um especial a Slipknot. Os caras tocam muito, mas a guitarra do Michel fez falta. E o som? O som voltou a mesma merda antes de Macaco Bong!
Assim fica difícil, né?!

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DOMINGO

Taí... gostei do instrumental da Veludo Branco. Tava bem bacana. Só não consegui entender nada do que o Mateus cantou, mas tudo bem.

A segunda banda da noite foi...
Foi...
Aff, não lembro. Deve ter sido muito ruim.

Depois... a grande atração do Fest Rock desse ano: RAIMUNDOS.
Confesso que nunca vi outra banda arrastar tanta gente pro SESC como eles.
E mereceram.
Apesar da pouca voz do guitarrista Digão, creio que eles escolheram as músicas mais destruidoras da banda pra mostrar que quem é rei, nunca perde a majestade. Imagino como seria um show com Rodolfo e Fred...
Músicas como “Tora-Tora”, “Pitando no Kombão” e a queridinha “Puteiro em João Pessoa” faziam todos (inclusive eu) bangear e gritar que nem doido.
Fodástico o show.

HCL. Quem inventou isso? Me perdoe, amigo Vitor... mas sua banda, quando começou a tocar, eu fiquei com tanta dor de cabeça, que nem fiquei pra assistir o show da MR. Jungle.


Apesar de tudo, o Fest Rock desse ano estava organizado. No camarim tinha frutas, bolachas, uma mistura de queijo e presunto (acho que se chamava “queijunto”) e refrigerantes. E eu, ao contrário dos meus “coleguinhas comportados” de banda, aproveitei, rsrs.

Alguns integrantes de bandas queixaram-se que não tinha recebido camiseta. Um amigo até me perguntou, se só ganhava camiseta quem estava na organização.
Pô pessoal, já é tradição os integrantes das bandas participantes ganharem camisetas e cortesias. Ou dava pra todo mundo, ou não dava pra ninguém.
Eu ficaria puto, caso não ganhasse.
Sorte deles eu ter ganho, hein?! ;)

Outra coisa: A acústica do Ginásio do SESC mecejana é uma porcaria. O som embola mais do que no SESC centro.
E pra completar, o cara da mesa não era nada simpático. Primeiro que pra ele estar ali, ele tinha no mínimo que curtir rock. O que não era o caso.

Na última banda de sábado, quando percebi que o baixo estava estourando, e a guitarra estava baixa, eu fui lá com esse “gentil” rapaz e falei que a guitarra estava baixa. Com a pouca atenção que ele me deu (nem olhou pra mim), eu fiquei esperando ele acabar de segurar um botão lá (porque operador de som sem-futuro é assim: não importa o momento, ele está sempre segurando um botão da mesa!). De repente ele olha pra mim e, como se eu tivesse pedido várias vezes, ele diz “vou aumentar, calma, calma”.
Eu olhei pra ele e falei “eu só falei uma vez, seu mané”.

Mas.. é assim mesmo, fazer o que? Os cães ladram, mas caravana não passa. (filosófico pacas...).
Vamos ver agora ano que vem. Cujo qual não sei se vou [querer] participar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ninfetalismo Selvagem


Na noite passada, uma das muitas que durmo tarde, liguei a tv e estava começando o famoso “Corujão”.
Já assistiram paixão sem limites? (1992)
É a história de Nick, um rapaz de 28 anos, jornalista (?), que procurando um lugar para trabalhar sossegado, aluga uma casa de hospedes de um casal americano, onde a filha deles (Derian) de 14 anos é nada mais, nada menos que Alicia Silverstone (ui, ui) que entre um olhar e outro (e alguns beijos) fica apaixonada por ele.
No filme eles não chegam a transar. O máximo foi uns beijos depois de um passeio de carro pela cidade. O pesadelo dele começa depois que arranja uma namorada (também jornalista), e Derian começa a sentir ciúmes, e faz de tudo pra atrapalhar o relacionamento, sendo cruel e calculista nas suas atitudes. Tem certas partes do filme que você pensa “caracas, como uma menina de 14 anos pode ser desse jeito?”.

Mas pode ser sim.

O que enfatizo aqui é cautela que nós homens devemos ter.
A fase mais perigosa do ser humano é dos 12 aos 18 anos. Nessa fase você pode aprender muitas coisas que vão te acompanhar pro resto da vida. E acredite: nem sempre ~soa habilidades benéficas...
E enquanto as garotas? É o tempo da vaidade... das paqueras... do início do consumismo (esse, nem preciso dizer que vai até o fim da vida...).
Sabemos que naturalmente mulheres gostam de homens um pouco mais velhos. Basta você lembrar daquela sua colega da 7ª série acompanhada de seu amor platônico pelo capitão do time de basquete da escola do 1º ano. Às vezes é necessária uma diferençazinha de idade do homem pra mulher. Até porque (odeio admitir isso) as mulheres têm uma grande tendência a amadurecem mais rápido que os homens.
Enquanto com 16 anos ainda estamos brincando de vídeo-game, as meninas nessa idade há muito deixaram as bonecas...
E aí... você mulher... descobre um certo charme no amigo do seu irmão mais velho.
Ou acha que aquele seu professor de Geografia não tira os olhos das suas pernas (e não tira mesmo).
Hum...
E você, homem?! Vê aquela amiguinha da sua irmã mais nova, garotinha (que já não é mais “tão” garotinha), pernas grossas, lábios carnudos, cabelo bonito... o que fazer? Difícil hein?! É, eu sei como é...

O que quero dizer é... cuidado meu amigo.
Seja cauteloso com essas garotas menores de idade. (Principalmente quando elas dizem pra você não ter medo delas).
São bonitinhas, fofinhas, cheirosinhas, gostosinhas... mas na maioria das vezes são cabeça-de-vento,e de ações desmedidas.
Perdoem-me as garotas, mas... o estereótipo da mulher nessa idade é uma garota insistente... egoísta... mimada... ciumenta... e acima de tudo: acha que temos todo o tempo do mundo pra elas...

O segredo meu rapaz é ... pensar. E com a cabeça de cima.
Pode ser uma encrenca maior que você imagina. Mesmo.
Você vai receber ligações em momentos inusitados. Cobranças desnecessárias...
E sem falar nos seus amigos lhe chamando de Michael Jackson. (kkkkkk)
São se iluda com rostinhos bonitos, garanhão. Ainda mais aqui no Brasil, com essa moda da pedofilia. E daqui que você vá provar que foi por pura vontade dela... Você vai estar em maus lençóis... e não vão ser os seus.

"Quando se é adolescente, você não entende o que as meninas de 17 anos querem.
Quando você faz 30 anos, você descobre..."

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fascinante e normal




“Meu filho, estude pra você ser alguém na vida”. Creio que todo adolescente (ou até mesmo criança) já ouviu isso dos pais pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes crescemos com a ideologia de que estudando, teremos um bom trabalho e um futuro melhor. Como sempre disse a minha querida mãe: “estude pra você não sofrer mais tarde...”.
Então... como seria se eu fosse criado na favela da Rocinha?!
Primeiramente, seria filho de mãe solteira; aos cinco anos teria algum tipo de doença (provavelmente verme...), e ela teria alguns amigos traficantes (que provavelmente já teriam dormido com ela) que por alguma estranha razão teriam facilidade de conseguir o remédio que me deixaria bom; depois de algum tempo (no auge dos meus 12 anos), eu admiraria as atitudes deles: as rixas com a polícia, as brigas entre donos de “boca de tráfico”, e etc... logo estaria sendo “aviãozinho” de algum desses, e teria uma pistola semi-automática para me defender (isso, eu com 13 anos!).
Seria respeitado e idolatrado na minha vizinhança, caso eu aparecesse na televisão em um confronto entre traficantes e policiais, e mais: (pasmem!) seria visado e admirado pelas garotas do morro, por ter essa... boa fama.
Chegando aos 20 anos, devido as minhas “experiências” de trabalho, poderia ser chefe de algum comando de tráfico, e seria temido e reverenciado por muitas pessoas.
Aos 25 anos, no topo da minha carreira tráfico-social, o fim: em uma confusão em que os policiais invadem a favela, um soldado consegue acertar um tiro em minhas costas. E não satisfeito após isso, a me ver caído no chão atira em minha cabeça.
Após um dia de sofrimento familiar, meu corpo é enterrado por meus próprios amigos, sedentos de ódio e vingança, e minha querida mãe, dizendo sempre que eu era um bom rapaz e que não merecia morrer tão cedo...

A VIOLÊNCIA NA FAVELA É UM CICLO VICIOSO. QUEM NASCE NO MORRO PARECE SER PREDESTINADO A PASSAR POR TUDO ISSO. PORQUÊ?

“A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais...” (Legião Urbana).

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Parabéns para... eu!


Meu aniversário já está virando tradição.
Mas sem dúvida não aconteceria se não fosse pelos ótimos amigos que tenho.
Não sei se é de Fernando Pessoa, as célebres palavras "poderia morrer todos os meus amores, mas eu morreria se morressem todos os meus amigos".
Tá... eu sei que a frase não é assim, rsrs.
O importante é que tenho amigos que são animados, leais, bons músicos... e verdadeiros irmãos.
Agradeço por vocês existirem, pois sem vocês, eu não seria capaz de fazer uma festa daquelas e me divertir tanto.
Abraços...

Régis Calixto

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Parabéns STF!!!! Os jornalistas "agradecem"!


Aplausos para o Supremo Tribunal Federal, que sabe valorizar o profissional com nível superior. Agradeço por me fazer lembrar das apostilas que comprei... do sono que perdi... da gasolina que gastei pra ir pra universidade... tudo isso pra ter meu futuro diploma praticamente inutilizável! Quem estuda em uma Universidade Federal, garanto que não está com tanto asco da decisão do STF. Mas... quem se aperta todo mês pra garantir a verba do que agora, não vai valer NADA?

O único respaldo que tínhamos nos foi tirado. Tudo está consumado. O que mais falta acontecer? Pior agora é se chover...
Vou chamar um pajé curandeiro da Maloca da Barata pra trabalhar no HGR. Sendo que um diploma não faz falta pra um profissional... por que não? Ele ajuda pessoas do mesmo jeito (do seu estilo, mas ajuda...).

Ridícula a decisão do STF...
Poderia até ser dado oportunidade pra pessoas com afinidade à profissão. Mas... que houvesse regras estabelecendo um meio ético, e principalmente justo, afim de que, aquele que cursa, ou cursou, ou quer cursar tenha direitos, e aquele que não quer, porém deseja, também tenha caminhos para que isso se torne realidade na sua vida.

Temos que dar valor para os que se inscreveram em uma universidade, concluíram curso superior e que merecem todo o respeito e mérito. Toda profissão de cunho intelectual necessita de graduação para que a mesma seja exercida. Ou então poderei eu advogar, trabalhar em engenharia, e a cada dia mudar meu registro e exercer a profissão que mais me agradar. Sem a exigência do diploma a profissão será banalizada, onde qualquer pessoa poderá registrar-se como tal e exercer a mesma sem qualquer ética.
Em outras palavras: isso é uma total falta de respeito.

O Curso de jornalismo não é lá às mil maravilhas. Vemos muitas coisas que não se é usado na prática profissional, claro. Mas apreendemos a nos dedicar a um jornalismo didático e integrado, com respeito e espírito de trabalho coletivo. Os que levam isso pro profissional pós-faculdade, se destacam de muitos “profissionais” meia-boca por aí. Perdoe-me os autodidatas. Mas no espaço acadêmico temos razões e somos disciplinados de um modo que vocês desconhecem.

E a demanda pro vestibular para o curso de jornalismo? Quem vai querer fazer uma faculdade de um curso que não tem utilidade nessa altura do campeonato?
E outra coisa: Se acham que existem maus jornalistas por aí ... quer dizer que serão mais bem preparados agora, sem diploma é? hum, bacana...
Pô, quem quer ser jornalista, quem admira, tem interesse na área da comunicação, vai atrás de dar valor a profissão, e fazer no mínimo um curso superior, oras!
Saber o que é pirâmide invertida, lead... saber sobre imprensa... se Faustão é bom... ler sobre comunicação... ah, e sem contar que agora o salário vai ser ótimo né não? e quem se esforça para estar numa faculdade não tem mérito nenhum?! Valeu brasilzão!

Agora... vamos para o nosso próximo passo: encher os meios de comunicação com parentes de políticos e de pessoas (que se julgam) importantes pra ninguém mais falar mal ou denunciar nada.

E o diploma de jornalismo? Use e abuse:

- caso sua mesa esteja em falso, você pode dobrar esse ilustre papel para corrigir;
- lembra das apostilas (que não foram poucas) que você comprou na xerox da universidade? Encaderne-as todas em um só livro, utilizando o diploma como CAPA;
- Se você emplastificar, pode ser muito bom pra limpar o assoalho do seu carro com uma escovinha;
- Dobre-o até ficar do tamanho de uma cédula de identidade, e coloque dentro da carteira, pra dizer que está forrado de grana (rsrs);
- Lembra do buraco do parafuso do quadro que caiu faz décadas na sua sala? Põe ele lá. (Mas com o seu nome pra parede).

By Régis Calixto

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Feliz dia dos Namorados!!!


Ah... namorar.

Geralmente quem diz que namorar é ruim, é porque teve o coração quebrado ou um relacionamento frustrado. Se deixar conquistar e conquistar alguém é uma dádiva.
Amigos são presentes divinos, claro. Com amigos você divide risadas, tristezas, conquistas... mas tudo isso ganha um sabor diferente, quando compartilhado com alguém que você namora. Já pararam pra pensar isso? Sua namorada presta atenção em detalhes, que parece que ninguém percebe. O modo que ela olha quando estamos falando... seu sorriso... tudo isso é mágico. É algo confiante.
Não é só questão de confiança, é questão de afinidade. Namoro é pura afinidade. É sintonia, parceria.

Claro, as duas pessoas têm que ter gostos iguais. Não procure quem não tem nada a ver com você. Um dia alguém vai se frustrar, e abandonar o barco. E pode ser que quem fique no barco sozinho seja... você! Rsrs.

Já ouvi muitas pessoas dizendo “não estou na fase de namorar”. Pura mentira. Isso geralmente acontece no fim de namoro. Claro, você está machucado, e dizer que não quer nada sério [por enquanto] se torna um mecanismo de auto-defesa. Mas dizer que não quer namorar ninguém, isso aí é querer se enganar. Todo mundo quer alguma pessoa pra compartilhar momentos agradáveis. Quando a gente diz que não quer, é porque não achamos quem nos faça realmente gostar de novo, ou simplesmente gostar mesmo.

Não existe dessa de você encontrar alguém legal, interessante, e disposto a ter algo sério com você, e você simplesmente virar as costas. E a desculpa mais esfarrapada e sem fundamento é “não quero me machucar”.

Sem essa. Estamos nesse mundo pra correr riscos. Quando você acorda, já está correndo vários riscos: de pegar um choque no chuveiro-elétrico, de sair pra trabalhar e ser atropelado... então porque não correr um risco a mais, que pode te trazer muitos benefícios? A vida já é arriscada demais pra não aproveitarmos essas coisas.

E se sofrer... se cair... se chorar... e daí? Amores imperfeitos existem, e sempre nos dão uma liçãozinha pra não errarmos mais, apertando na mesma tecla. E já dizia Roberto Carlos: “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu senti”.

Ter alguém pra dividir uma pipoca no cinema... passear de mãos-dadas na praça... ir pro sítio ou pra uma fazenda no fim-de-semana... tudo isso é derivado desse lance tão bacana que é namorar.

Por isso deixo um recado para os meus amigos e conhecidos enamorados: NAMOREM MESMO!
Se amem. Mas tem que ser de verdade. Porque amar é coisa séria. Só diga que ama alguém quando tiver certeza. “Eu te amo” não é sinônimo de “tchau meu bem”.

E sem essa de brigar por bobagens.
As namoradas: Não liguem se ele não reparar que você aparou as pontinhas do seu cabelo. Vocês mulheres tem um sentido de observação bem mais aguçado que o nosso, então façam o favor de não nos condenar por isso. A gente ama vocês assim mesmo.
Aos namorados: Não cismem com a roupa da sua garota. Se não estiver feio nem vulgar... pra que proibir? O que é bonito é pra se mostrar. Agora se você chegar a ver um vagabundo encarando muito sua diva, você chega e pergunta rindo “bonitinha né? Mas é minha!”

Estou aqui para mostrar meu total apreço a o dia dos namorados. Aliás... isso não existe. Não existe dia dos namorados. Não existe dia certo pra dar presentes a quem se gosta. Não existe dia certo para se dar flores a uma pessoa especial. Não existe hora pra dizer o quanto se ama alguém. O momento é sempre único, independente da data. E é ótimo ter alguém pra termos essa recíproca.

Mas tem que ser verdadeira. E aí então você aproveita. Aproveite a vida. Tire o máximo de proveito de uma relação que valha a pena. E quando não valer... tire proveito também!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

"Filosofia do Guitarrista"


Todo guitarrista é, antes de tudo, um filósofo que se pergunta constantemente como ser melhor.

A seguir algumas destas questões profundamente arraigadas nos seguidores deste tão nobre instrumento:

• Quem é o cara que mais quer aparecer?
• Quem é o cara que mais diz entender de regulagem de som?
• Quem é o cara que quer sempre estar com a razão na escolha das músicas?
• Quem é o cara que mais quer fazer solos?
• Quem é o cara que mais critica os erros (dos outros, óbvio)?
• Quem é o cara que menos quer ensaiar?
• Quem é o cara que sempre acha um jeito de dar um ou dois passos para frente quando estão acompanhando um cantor?
• Quem é o cara que mais acha erros no músico da outra banda que toca o mesmo instrumento que ele?
• Quem é o cara que mais reclama que o seu retorno está baixo?
• Quem é o cara que mais quer mostrar técnica?
• Quem é que mais demora no solo quando estão apresentando os músicos no final do show?
• Quem é o cara que fica inventando mil e uma quando o instrumento está mais baixo (a contragosto) naquelas partes em que a voz do cantor tem que aparecer mais?
• Quem é o único cara que acha que toca baixo melhor que o baixista?
• Quem é que sempre reclama que a cerveja não está gelada depois do baile?
• Quem é o único que não estuda música porque tem capacidade suficiente para aprender sozinho?

Segundo a última edição da revista Rolling Stones, 97% dos guitarristas responderam “EU!!!” a esta questão. Os outros 3% pararam de tocar guitarra a arrumaram um emprego de verdade... rsrs

domingo, 3 de maio de 2009

Costumes...


A gente se acostuma.
Se acostuma a visitar as mesmas pessoas, fazer o mesmo trajeto todo dia.
Acostuma a reclamar sempre das mesmas coisas, e também a nunca buscar novas soluções. Até pensa em acordar no próximo dia mais cedo, e ligar para aquela amiga distante, que por puro comodismo foi esquecida (o tempo é um grande aliado pra isso), mas inclui várias dificuldades, como: ela não está em casa, está sem telefone, saiu pra um cruzeiro (ou real) e só volta na semana que vem, quando não vamos lembrar de ligar.
Pensa em chamar aquela garota pra almoçar, mas deixa a vontade passar.
Pensa em resolver vagarosamente todos os problemas da família de uma só vez, mas espera que as coisas se resolvam naturalmente (quando na verdade nunca vão se resolver mesmo).
A vida é engraçada. A gente se acomoda tão fácil. Mesmo sendo com o ruim.
Porque que a gente não muda? Infelizmente nossa natureza é imutável. Como um dia uma professora falou na sala de aula, quando eu fazia a 7ª série “Você pode ser influenciado pelo meio que vive. Sua cultura pode ser mudada. Mas sua natureza já vem de berço”. Eu nunca esqueci isso, porque (ou por que) é a mais pura verdade. Há pessoas que nascem pra serem (ou seria “ser”?) líderes, outras eternos “pau-mandados”.
É o que chamamos de “dom”. Isso já vem desde quando somos crianças. Lembra daquele amigo, que estudou com você desde o primário e hoje faz faculdade contigo? Essa amizade é um exemplo.
Há pessoas que tem o dom de ser super-amigas, companheiros por que der e vier. Assim como também há pessoas que são ambiciosas e egoístas. E infelizmente, não vão mudar nunca.
Podem amenizar, mas não retroceder. É a vida...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tô mentindo?


A mentira tem perna curta, e cara lisa, de tanto óleo-de-peroba.
Não existe coisa pior do que você não poder confiar em alguém.
É como se você acostumasse a não acreditar em qualquer coisa que fosse proferida por essa fonte de contos inimagináveis (ui).

Tem a irmã de um amigo meu que é terrível. É como se fosse uma mania, uma doença... sabe lá o que Diabos é.
Como se ela estivesse sem ter o que fazer, conversando com alguém, e de repente ela pensa “acho que vou soltar uma lorota aqui... vai fazer mal não...”.

Outro dia, na época do show do Iron Maiden aqui em Boa Vista, ela tinha encontrado um grupo de pessoas bem legais. Começaram a sair juntos, e talz. Depois de um tempo, por motivos até então desconhecidos, o pessoal se afastou dela. Quando o irmão dela perguntava o que tinha acontecido, porque o pessoal não ia mais na casa deles chamar ela pra sair, e talz... ela dizia “não... é porque elas começaram a estudar...”

Depois ele descobriu, que ela tinha prometido passagens de ônibus pra 12 pessoas do grupo, pra ir pra Manaus pro show do Iron Maiden. Ah, e ainda ia comprar os ingressos de quem não tivesse dinheiro, no “cartão de crédito” dela...

Eu perguntei pra ele se a irmã dele pelo menos tinha cartão de crédito. Ao que ele respondeu “nem cartão telefônico, acho que ela tem”. É... fazer o quê?!

Nesse mesmo grupo, o irmão dela também descobriu que ela tinha dito por lá que fazia faculdade de Direito, e que já tinha gasto uma boa grana com os livros do curso. Ele me disse que ela pegou o diploma de 2º grau um dia desses, aff.

Ah, falando em dinheiro... isso não deve ser problema pra ela, sendo que o pai dela todo ano pede pra ela escolher entre uma viagem pra salvador ou R$ 6.000,00. E ainda tem a mãe dela e “uma tia que gosta muito dela” que deposita tod mês R$250,00 na conta dela. O irmão dela, quando soube dessa, até falou que vai pedir uma mesada da irmã dele todo mês... hehe.

Mas ele me disse que isso aí vem de muito tempo. A maninha dele já aprontou muitas nesses 22 anos de pura loucura, insensatez ou ... quem sabe uma embalagem de iogurte inviolável.

Eis que uma vez, ela trabalhava em uma lojinha de roupas. E um dia a dona da loja chega na casa dele, perguntando pela mãe dele. Ele perguntou o que tinha acontecido. E ela falou que foi visitar a mãe dele, sendo que a irmã dele tinha faltado um dia, e justificou a falta, dizendo que tinha caído o portão da casa na perna da mãe dela, e abriu um corte que pegou 50 pontos. Eu perguntei pra ele sobre isso. Ele me disse “Régis, dessa vez ela não mentiu sobre o fato. Só sobre o tempo. Minha mãe teve esse acidente. Mas minha irmã tinha 2 anos na época.”

Eu disse “vai ver traumatizou a coitadinha”.
Mentira é foda... te faz perder amizades... ficar sem crédito mesmo. Ele também me disse uma vez ela viajou pro tepequem (ou seria tépequem? Ou tepequém? Eu nunca sei onde é o acento dessa porra...), e todo mundo achava que ela tinha ído pro sítio da família deles... rsrs. Nem o namorado dela sabia.

É isso aí, ela tem um namorado. Ou pior: TINHA. Pense em um cara gente boa. Namoraram cinco anos, acredita?! Cabra santo... não me perguntem o motivo do término. Nem meu amigo sabe.

O fato é que mentira prejudica bastante a sua relação com outras pessoas.
Evite. O único mentiroso querido é o pinóquio... e tem cara-de-pau.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Guitarra feminina... é charme!




Engraçado a visão que a gente tem da mulher. Delicada, apaixonada (quase) incondicionalmente, sexo frágil (eita ilusão nossa)...

Mas hoje em dia a evolução dessa espécie está bem aparente.Em especial seu lado masculino (se é que me entendem).

Consertam maquina de lavar (rsrs).

Dirigem melhor.

Estão dominando o mercado de trabalho.

Daqui a pouco aprendem a trocar um pneu de carro e falar menos, rsrs.

“Brincadeiras” a parte, outro dia acontece-me um fato interessante: um amigo me disse que uma menina queria aprender a tocar violão. Mesmo comigo relutando a idéia, ele me convenceu a aceitar. (pagando bem, que mal tem??)

Quando fui à casa da garota (na rua da minha casa, olha que bacana?!), descobri adivinha o que? Ela não queria aprender a tocar violão. Ela queria era GUITARRA!

Que fodástico: Imagine uma garota de 12 anos querendo aprender a tocar guitarra.

Naturalmente mulheres são mais delicadas que homem. E normalmente gostam de aprender piano ou violão. Mas guitarra... é estranho.

Não que eu não tenha gostado da idéia. Achei foda. Creio que foi assim que aquela menina da *Sexta-Feira Muito Louca começou.

Engraçado foi quando perguntei: “Você não acha que é melhor começando violão? Essa guitarra é muito pesada pra você”. E ela: “eu sei que ela é pesada, mas o homem da loja que comprei disse que isso aqui resolve”. E tirou do bag (bolsa da guitarra) uma alça rosa. E não pensem que era só a alça da guitarra que tinha essa cor: a guitarra, a caixa de som, e até o cabo era rosa! Kkkkkk. Isso que dá assistir muito “babado novo”.

Legal isso. Mulheres tocando guitarra, formando banda de rock. O mundo agradece.

Tá aí a Pitty, que conseguiu se livrar da “baianidade negô”.

Alanis, Avril (eca), Pink, The Donnas... palmas pra todas elas.

Sem falar que mulher tocando guitarra é um charme, né não?! rsrs

*Filme em que uma garota é cantora e guitarrista de uma banda de rock, e troca de identidade com a mãe. Recomendo...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tchau Manaus...




Ok, posso ser condenado por abandono de blog.

Dependendo da pena, posso até cumprir, rsrs.

O fato é que tudo começou com uma viagem pra Manaus, onde eu e minha banda (Somero) fomos tocar dia 20 de dezembro do ano passado.

Foi 20 de dezembro?

Deixa eu ver aqui no calendário...

...

...

É isso mesmo.

Saímos daqui dia 19, e chegamos no dia que íamos tocar.

Não vou negar. Esperava que desse mais gente onde tocamos. Mas cena independente, vocês sabem, né?! (me perdoem “tomarrockianos”, BUT é verdade.

Como minha irmã tinha ido, decidi remarcar minha passagem de volta do busão para dia 26/12. A original estava marcada para 21/12. Até deu problema depois pra eu remarcar de novo, sendo que fiquei até dia 04/01/2009!

Então...

Na verdade estou aqui pra falar sobre minha experiência “manauara”, e deixar algumas... considerações ...

1- Percebi que Boa Vista é uma das melhores cidades do Brasil mesmo, pois aqui os carros param pra você atravessar na faixa de pedestre, até se você for amarrar o cadarço do tênis.

2- Percebi que o nível musical roraimense não perde em nada pra Manaus. Aqui temos ótimos músicos, e quando vamos comprar instrumentos musicais nas lojas daqui, somos bem atendidos e os vendedores ENTENDEM mesmo o que estamos querendo.

3- Percebi que a melhor cama que existe é a nossa, e o melhor aconchego é a nossa casa.

4- Percebi que existem mais segredos em família que pensamos. E que irmãos brigam, mas primos se gostam MUITO. (rsrs)

5- Percebi que ter uma religião é muito bom, mas ser evangélico hipócrita é muito ruim.

6- Percebi que sinto mais saudade de casa que imaginava. E que não me adapto a mudanças com facilidade.

7- Percebi que ganância mata, e destroi famílias.


Estou feliz de estar de volta.
Mas março: tamo lá no Iron Maiden, rsrsrs.